segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Solar da Baronesa

* Interior

Primeiro pavimento: é um lugar fascinante onde, hoje, se realizam exposições diverssas! O piso é feito de grandes pedras que se encaixam num perfeito quebra cabeça com continuidade ao longo das paredes.
O grande salão é dividido por belos arcos nos quais um enorme bloco de pedra é sua base ( que desperta a curiosidade com relação ao manuseio de tanto peso sem tecnologia nehuma) e são arrematados por tijolos que dão ao local um ar de "antiguidade moderna".
O acesso ao segundo piso é feito através de uma estreita escada de madeira onde há uma exposição de fotos belíssimas.

Segundo pavimento: hoje conta com uma exposição fixa de um músico e a cordenação do solar.
É um lugar mais moderno onde foi usado bastante vidro como locais para expor os objeos do músico.
Quando nos deparamos com a pequena sacada somos levados ao passado com a paisagem que encontramos da bela Igreja Nossa Senhora do Carmo e a Rua da Cachaça.

Terceiro pavimento: é um pavimento menor que possui apenas uma sala ocupada pelo Projeto Karawane.



Desenho de Memória








Projeto para exposição

* Exterior

O Solar abrange toda frente do quarteirão, de uma esquina a outra, sendo marcado pelo ritmo de seus vãos que se alinham entre o primeiro e o segundo pavimento. Suas sacadas corridas marcam com a horizontalidade, ressaltando sua grande dimensão e servindo como um contraponto à verticalidade dos vãos.
O segundo pavimento, mais trabalhado, possui grandes portas e belos suportes para iluminação que entaram em perfeita harmonia com seu guardapeito.
O primeiro pavimento é mais simples, possui apenas grandes portas e janelas, mas que completam o conjunto.
O revestimento com a própria cerâmica no terceiro pavimento não é apenas um chame, é também uma solução contra a infiltração que já era motivo de preocupação nos séculos passados.










* Seu histórico

Construído no início do século XIX, pôr volta de 1810 e 1830, o Solar serviu de quartel de um contingente militar e de hospedaria para imigrantes italianos em 1888. Sabe-se também que o mesmo casarão abrigou o Colégio Conceição, fundado em 1881.
O Barão de Itaverava, Alexandre José da Silva, adquiriu muitos imóveis na cidade de São João Del Rei entre eles este solar. Casou-se duas vezes e faleceu em 1880 sem deixar herdeiros. É possível que, após sua morte tenha ali residido a Baronesa Ana Eugênia, fato que fez o sobrado se tornar conhecido como "Solar da Baronesa".
Faz parte de sua história a publicação, em 1910, do Jornal O Repórter sobre um começo de incêndio no grande prédio do sr. Pedro Alves Moreira cujo pavimento inferior era ocupado pela importante fábrica de calçados e pelos vastos armazéns da Firma Torga & Irmãos.